18.12.06


O mundo que vai e vem

No começo várias idéias surgiram instantaneamente na cabeça, e ficamos animados, olhando o plano no papel achávamos que na prática seria muito simples, e que seria muito fácil construir nossa obra. Mas quando começamos a fazer nossas obras vimos que não era fácil assim, imprevistos iam acontecendo e nós íamos vendo coisas que deveriam ser trocados para a arte dar certo, trocava uma coisa aqui, outra ali até a obra ser construída.

A minha obra era “O mundo que vai e vem”, era uma esfera de isopor que representava o planeta terra, e que tinha por entre ele um varal transpassado, para “brincar” com ele deveria ficar uma pessoa de cada lado, e cada um ficaria segurando um lado desse varal, a esfera deslizaria de um lado para o outro, mas o verdadeiro sentido dela não era simplesmente fazer um isopor correr de um lado para o outro, e sim mostrar que devemos aproveitar cada instante de nossas vidas, que só numa obra de arte poderíamos fazer o mundo voltar, cada instante é diferente, cada segundo o mundo é diferente.

Enfim, o segundo que você perde agora não pode ser recuperado, você pode simplesmente fazer em outro segundo, mas aquele foi deixado para trás, desperdiçado, por isso curta a vida ao máximo.
Rafael Neves Biazão

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